Monografia apresentada ao curso de ensino médio do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca como avaliação bimestral da disciplina de Educação Artística.
Orientação: Prof. Eduardo Gatto.
Através da experiência que possuo com jogos, separei neste tópico alguns estilos e a minha concepção para cada um deles. Deixo claro que, mais uma vez, podem haver discordâncias entre estes conceitos e o entendimento do leitor, porém, como dito no segundo tópico, são apenas conceitos. Não dei fim aos significados, apenas apresento idéias sobre os variados tipos de jogos.
Primeiramente, devo apresentar o estilo de jogo mais antigo, que são os jogos físicos. São aqueles que fazem com que o indivíduo pratique exercícios com o corpo inteiro e, no que diz respeito à saúde, é a melhor modalidade de jogos, pois influencia na coordenação, no equilíbrio, na força e na consistência do corpo.
Existem variações para este tipo de jogo. A primeira delas é a brincadeira. Ela é, na maioria das vezes, praticada por crianças entre um e doze anos, mas nada impede um adulto de participar também. Esta é a melhor forma de desenvolvimento para uma criança, pois é com a brincadeira que ela aprende a socializar com outras pessoas e, também, aprende o valor das regras, características fundamentais na prática de um jogo.
Outra variação dos jogos físicos são os jogos esportivos, que também podem ser tidos como variações das brincadeiras. Estes não são praticados apenas para o bem-estar com relação ao entretenimento, vindo a ser atividades físicas que possuem regras detalhadas e cenários específicos para a realização das mesmas. Uma das regras dos esportes são o número correto de participantes, regra sem a qual não será possível a realização da partida de forma justa.
Junto às brincadeiras, um estilo de jogo desenvolvido foi o de imaginação, no qual, como o próprio nome diz, os participantes utilizam de sua imaginação para realizar as ações do jogo.
Este, por sua vez, pode ser dividido em vários outros tipos. Dentre eles destacam-se os jogos representativos, onde os jogadores se transformam em personagens fictícios e interagem entre si da forma que desejam. Neste tipo de jogo podem existir regras, mas também é possível autorizar os participantes a agirem da forma como pensarem ser melhor. É possível que a história e os cenários sejam completamente imaginários, assim como também pode ser uma simulação de eventos reais. Quando em questão o uso da imaginação humana, tudo é possível.
Uma variação dos jogos representativos são os jogos de RPG. São jogos em que os participantes representam personagens fictícios (podendo, no entanto, ser reais, dependendo do jogo), onde os eventos do jogo serão decididos através dos atributos dos personagens e do rolamento de dados. Existem muitas regras para jogos deste tipo. Os jogadores que decidem qual vão utilizar. Eles criam cenários e adversários (na maioria das vezes, monstros) para que haja uma interatividade imaginária entre eles.
São jogos em que os únicos materiais necessários são um papel, uma caneta (ou lápis) e uma imaginação fértil. Este estilo de jogo é muito variado, não existindo regras gerais, cada jogo possuindo as suas. Os indivíduos também podem criar jogos mesmo não sendo desenvolvedores especializados na área de jogos. Basta ter criatividade e começar a escrever e desenhar.
Quando são reunidos os jogos de papel e caneta com os jogos de RPG, adquire-se uma vertente dos dois tipos, que é o RPG de papel. Este apenas possibilita que haja um armazenamento concreto da evolução do jogo.
São jogos em que se faz necessário a utilização de montes de cartas para serem realizados. Existem regras específicas e que não podem ser quebradas, pois a conseqüência é o jogo não poder continuar. Desde que haja um espaço suficiente para alojar as cartas em suas posições obrigatórias, não há restrições de cenários para o jogo, porém, é muito mais confortável quando se joga em uma mesa.
Os jogos de cartas ainda podem ser divididos em alguns grupos. O primeiro equivale aos jogos solitários, onde as cartas são dispostas apenas para uma pessoa e ela deve alcançar o objetivo do jogo sem a ajuda de outras pessoas.
Outro tipo é o jogo de competição, em que são distribuídas as cartas para os participantes e, com base em turnos, eles disputam a vitória entre si. Pode ser jogado em equipe ou apenas no "um contra um".
Quando se reúne estas duas variações, também pode ser obtido um jogo em que os participantes devem cooperar para alcançar um objetivo. As cartas são dispostas em direção a apenas um lado.
São jogos que têm por cenário um tabuleiro, muitas vezes, de papelão. Possuem regras parecidas com jogos de cartas, baseadas em turnos. Na maior parte dos jogos são utilizados rolamentos de dados para definir os eventos do jogo. Também podem ser realizados os mesmos eventos através da distribuição de cartas.
Existem os jogos de tabuleiro em que há uma competição, onde apenas um participante (ou uma equipe destes) será o vencedor. Normalmente, o objetivo é vencer o adversário em batalhas contra o mesmo.
Já os jogos cooperativos possuem regras que possibilitam que todos os participantes vençam ao final. São normalmente jogos cuja prática se dá com a realização de percursos pelo tabuleiro, onde, em algumas fases do percurso, os jogadores enfrentam os adversários fictícios criados pelo desenvolvedor do jogo.
Este, dentre os outros estilos, pode ser considerado o mais moderno, pois os recursos digitais são muito bem aproveitados para a criação dos mesmos. O que mais prende a atenção dos jogadores é, sem dúvida, o visual colorido e sofisticado que os aparelhos eletrônicos costumam proporcionar.
Os jogos mais famosos deste estilo são os MMORPG7. Estes são jogos do mesmo estilo dos jogos RPG (jogos de imaginação), porém, que se utilizam dos recursos gráficos para o usuário interagir melhor com o mundo imaginário que foi criado. São chamados assim pelo fato de, através de uma conexão com a internet, ser possível jogar com muitas outras pessoas em um mesmo mundo fictício.
Outra área de jogos eletrônicos está relacionada com a realidade. São os jogos realísticos, que, como o próprio nome diz, imitam ao máximo possível a realidade humana. Prezam por gráficos que possibilitam, mesmo estando em um cenário virtual, permanecer no mundo real, com mecânicas que não ultrapassam os limites da Física e do raciocínio lógico.
Uma variação dos jogos realísticos são os jogos de simulação. Aqui, o jogador está sujeito a enfrentar situações reais em um cenário virtual. Há a necessidade de imitar completamente a realidade. O principal objetivo deste tipo de jogo é o treinamento para eventos considerados arriscados. Deste modo, não há grandes riscos na realização dos testes.