Monografia apresentada ao curso de ensino médio do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca como avaliação bimestral da disciplina de Educação Artística.
Orientação: Prof. Eduardo Gatto.
Ao longo da história humana foram pensadas muitas invenções para suprir nossas necessidades. Muitas destas invenções existem para que haja um entretenimento para nosso cérebro. Um dos exemplos mais significativos que podem ser citados é o jogo.
No início, um jogo somente poderia existir como uma brincadeira dentro de um grupo de pessoas. Mas, conforme a inteligência humana desenvolvia-se, estes jogos tornaram-se mais elaborados e mais sofisticados no que diz respeito ao conteúdo. De uma simples brincadeira da qual poderiam participar duas, três ou mais pessoas, dependendo de quantas existissem no grupo, foram criadas outras brincadeiras que necessitavam de um número específico de pessoas. Foi a partir desse desenvolvimento das brincadeiras que pudemos chegar ao nível de um jogo esportivo. Este, não diferentemente, também foi evoluindo a cada geração.
Além das brincadeiras físicas que o ser humano praticava, outra modalidade de jogo também estava em processo de desenvolvimento. Uma forma mais intelectual de jogar, utilizando-se de personagens fictícios, características para estes personagens e cenários elaborados. Assim foi criado o RPG1, um jogo que estimula a imaginação de quem o utiliza e desenvolve um raciocínio lógico e estratégico em quem o pratica.
Não podemos esquecer os jogos de cartas, que utilizam regras específicas para que haja uma coerência em rodadas que envolvem cartas de diferentes valores e que possuem um tipo dentro de um conjunto de vários tipos, de acordo com cada jogo. Junto com essa categoria de jogo acrescento também os jogos de tabuleiro, que contém fases, estágios ou turnos para cada integrante, dependendo do rolamento de um dado ou da distribuição de cartas com valores específicos.
Com a sociedade moderna, os jogos passaram por uma transformação em seu modo de praticar e migraram para os aparelhos eletrônicos, passando, com isso, a serem chamados de jogos eletrônicos, onde é possível a simulação de qualquer evento físico ou mental.
É possível então perceber com estes exemplos, que os jogos estão dentro de infinitas possibilidades, dependendo do nível em que estiver a inteligência humana. Porém, na maioria das vezes, o jogador não quer pensar no porquê de tudo que está sentindo ao interagir com um jogo. Apenas desfruta destes sentimentos e diverte-se, sem pensar no que faz um jogo ser jogo. Porque os jogos existem? Quantas possibilidades, na verdade, existem para os jogos? A partir do quê meus antecessores criaram este magnífico brinquedo, que diverte não somente os de menor idade, mas também pessoas que estão em uma fase de maior amadurecimento? Qual o verdadeiro conceito de jogo? São perguntas que um jogador comum não costuma fazer. Entretanto, aqueles que possuem um intelecto mais filosófico, já passam a fazer parte de um grupo social apto a fazer este tipo de questionamento.